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Mensagem por Mestre de Arkanum 19/6/2015, 20:24

O baile de

Primavera

RP Oficial



A primavera estava chegando e depois de muitas décadas, Vito Vladisk abriria as portas do castelo de Elrond para os habitantes de Arkanum. Todos os reinos haviam sido convidados, entre eles, até mesmo Katherine Vladisk, líder dos rebeldes de Arkanatus, o que rapidamente fez com que os cidadãos esquecessem que durante toda a semana as famílias reais haviam sofrido baixas, sendo roubada as famosas joias reais, que segundo a sua lenda, haviam sido usadas pelos Guardiões Místicos vivos para lacrarem as almas dos Cavaleiros das Trevas no labirinto de sangue. Aquilo com certeza poderia ser interpretada como um mal sinal, porém, diante das portas de Elrond serem abertas mais uma vez e o possível retorno dos antigos protetores de Arkanum, logo tudo fora esquecido... As donzelas contavam os dias para a chegada do baile...

Durante todo o dia o grande salão ficou fechado, sendo decorado pelos diversos funcionários do castelo. Elrond já linda por natureza, mas naquela noite, Kimberly desejava que fosse a visão mais bela que os moradores de Arkanatus já estiveram em toda a sua vida, por isso, a vampira mantinha-se firme no centro do salão, dando as últimas ordens, apenas deixando o lugar quando via através de sua janela alguma carruagem real atravessarem os místicos portões de Elrond e suas servas anunciarem a chegada de mais uma comitiva.

Assim que a noite caiu e as estrelas cobriram o céu de Elrond, os portões já estavam aberto, recebendo todos aqueles que foram convidados especialmente pelo rei e aqueles que vieram apenas pela emoção de ver o castelo de perto mais uma vez, o que já não era possível há muitos anos.

Assim que entravam o luxuoso salão, os convidados eram recebidos por um luxuoso tapete vermelho. Junto a grande porta de madeira antiga, adornada em ouro, estavam dois guardas reais, trajando suas lustrosas armaduras e portando suas espadas com orgulho. A música era entoada pelos elfos, estes vindo especialmente de Ashtae para o grande baile e garçons das mais variáveis raças desfilavam com bandejas de pratas, servindo o mais puro dos vinhos de Oniduro para quem quisesse beber. Era uma festa coberta de fartura e não bastou nada mais que uma hora para que os cidadãos de Arkanum estivessem tomados pela alegria e pela esperança. As diferenças? Estas já haviam sido esquecidas há muito tempo.

As donzelas, estas vindo de todos os lugares, exibiam seus belos vestidos para os jovens rapazes, buscando por um casamento. Claro que também tinha aquelas, que esperavam ganhar a atenção de Vito e conseguir uma vaga nas fileiras de Elrond, afinal, as mulheres de Arkanum não foram criadas por Zênion para apenas cozinhar e cuidar da casa, não depois da última guerra, onde elas foram as que mais sofreram com os ataques impiedosos dos Cavaleiros das Trevas. Porém, isso é uma coisa que falaremos em um outro dia, tendo em vista que a pista de dança já estava cheia e a única coisa que chamava a atenção dos convidados era os tronos reais ainda estarem vazios. Aonde estava os anfitriões?

Quando o relógio apontou oito horas da noite e o som de cornetas ecoaram por todo o grande salão. A música dos elfos pararam e todos os convidados olharam atentos para a grande porta de ouro, que assim que se abriu revelou cinco soldados de roupas diferentes, cada um portando a bandeira dos reinos de Arkanum, inclusive a bandeira dos rebeldes, o que gerou um grande falatório entre as pessoas, as quais se perguntavam que aquele baile era o primeiro passo para o fim da guerra de Arkanatus e o nascimento de um quinto reino. Claro que nem todos estavam satisfeitos com a presença da bandeira dos rebeldes, incluindo a rainha Mandy e seu esposo. Alguns dos seus seguidores até arriscaram uma vaia quando viram a comissão de Katherine Vladisk marchar em direção ao castelo, mas quando perceberam os olhares dos soldados de Elrond, rapidamente se calaram.

O desfile da realeza teve a sua continuação, e logo depois dos rebeldes, foi a vez dos reis de Onidura, Wendy e Dimitrid Merac entrasse juntamente com sua comissão, sendo seguidos por August e Penélope St Johson reis de Alomoju e da família Calignus, liderada por Alexandra. Por último, estava os anfitriões Vito e Kimberly Vladisk, estes acompanhando de suas filhas, as quais exibiam os vestidos mais lindo da festa, ao menos na visão do pai delas.

Vito e sua esposa dirigiram-se ao trono colocado ao centro, tendo a sua direita a sua irmã Mandy e seu marido e também a rainha Alexandra, de Ashtae. A esquerda o vampiro estava a realeza de Alomoju e depois os rebeldes, o que fez com que Katherine fechasse a cara. O general dos guardiões então colocou-se de pé e com um belo discurso, o qual foi dito enquanto ele segurava uma taça de vinho, o homem deu as boas-vindas a primavera e a todos os que haviam comparecido ao baile.

As palavras do vampiro arrancaram aplausos de todos os presentes e naquela altura, ninguém mais se lembrava que as cinco joias reais haviam sido roubadas no decorrer da semana, o que para os mais velhos poderia ser um sinal de péssimo presságio. Para ser bem sincero, o povo de Arkanum gozava de grande paz e alegria até aquele momento... O baile de primavera estava oficialmente aberto.

Informações

Então galera, apenas para que vocês se acostumem com o fórum. Divirtam-se a aproveite o baile. Ainda não sei quanto tempo ele vai ficar aberto, mas aproveitem para irem fazendo suas fichas, pois assim que a segunda parte chegar, as coisas ficaram bem emocionantes...

Sejam bem vindos ao Mundo de Arkanum!



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Mensagem por Vito Vladisk 19/6/2015, 20:25


Baile!
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.



Finalmente o grande dia havia chegado, data que levou com que todos os cidadãos de Arkanum a uma euforia que há muito não se via. Do alto da janela do meu escritório eu observava a cada uma das carruagens que chegava, porém até a hora do baile não pretendia falar com nenhuma pessoa, com exceção da minha irmã Mandy, a qual eu deveria explicações. Todos queriam um esclarecimento sobre as joias roubadas e os rumores, mas não faria nada disso, não antes de investigar melhor. Era claro que tal atitude provocaria muito burburinho, sem falar que August ficaria furioso e lançaria praga aos quatro ventos, mas aquilo não me importava. Tinha meus planos em mente, caso contrário não teria aberto novamente as portas de Elrond naquela noite.

O baile de primavera foi uma tradição que perdurou por muitos anos, mas que não acontecia desde o final da grande guerra. Muitas almas haviam se perdido naquele lugar, incluindo a do meu pai, por isso não tinha desejo para festejar nada. Aquele terreno sagrado havia sido imaculado de sangue de verdadeiros guerreiros, porém, há poucos dias havia recebido uma mensagem, o que me preocupou. Os reinos também estavam cada vez mais fortes e mais do que nunca era hora de reafirmar as nossas alianças, evitando assim que as trevas se levantassem. Eu precisava mostrar ao povo que ainda podiam confiar nos Guardiões Místicos.

Também sabia que aquela noite era de grande expectativa para muitos jovens guerreiros, uma vez que eles vinham a chance de entrar para minhas tropas, chance que não acontecia há muito tempo. Infelizmente não estava em meu plano recrutar naquela noite, tendo em vista que não estávamos em tempo de guerras, embora soubesse que algo estranho estava sobre Arkanum, tinha uma sensação estranha, um péssimo pressentimento, cheguei até pensar em desistir do baile, mas já estava muito tarde, se falar que minha amada esposa e minhas filhas haviam trabalhado de forma árdua para realizar aquele baile. Tinha que ir em frente e seguir com os meus planos.

Eram quase sete horas da noite quando retornei aos meus aposentos, onde vesti-me com a minha tradicional farda de Guardião Místico, prendendo a espada que havia herdado de meu pai em minha cintura. Minha esposa também estava belíssima, assim como em todos os outros dias. Kimberly estava perfeita, o que me fazia deseja-la sempre e por isso não perdi tempo em amá-la antes do baile, sendo obrigado a trocar de roupa uma nova vez. Adorava aquela vampira.

– As meninas já estão prontas? – perguntei para a minha esposa, caminhando ao seu lado em direção ao salão principal, aonde aconteceria o grande baile. Na porta de entrada do luxuoso salão encontrei os outros líderes de Arkanum, porém não dirigi a palavra a nenhum deles, o que fez com que August tivesse um ataque de raiva. Não me importava, para ser sincero até me divertia, por isso tinha um sorriso cínico em meus lábios. Assim como foi programado, me posicionei ao final da fila, segurando os braços da minha esposa e com as minhas duas filhas a minhas costas. As cornetas finalmente soaram e as portas se abriram, era a deixa para a tradicional entrada real ao baile.

O povo nos saldava com alegria, embora alguns torciam a cara para muitos dos reis, incluindo para mim, mas a grande surpresa do povo foi a entrada da minha tia, a qual ninguém imaginava que estaria presente naquela noite. Historicamente Katherine era inimiga de minha irmã e por muitas vezes me vi obrigado a travar batalha com suas tropas, mas como eu disse, era hora de reafirmar as alianças e tornar a terra mágica ainda mais forte, tanto que nos dias seguintes após o baile haveria o famoso Conselho Real.

Sentei-me ao trono central, ao lado de minha esposa, onde passei a observar a cada um dos convidados presentes no baile. Tinha muitos guerreiros jovem, o que mostrava como o povo de Arkanum estava se reerguendo. O cronograma exigia que eu, como senhor de Elrond, discursasse para meus súditos, fato que não me agradava muito, mas incentivado por Kimberly, ergui-me do trono com a minha taça de vinho em mãos e encarei a cada uma das pessoas presentes. – Por muitos anos está tradição foi esquecida. O baile de primavera foi criado quando eu ainda era um menino e inclusive foi em um destes bailes que meu pai conheceu a minha mãe e eu conhecia minha esposa. Está é a data que marca a chegada da primavera e celebramos as dadivas que nos foram concedidas pelo Criador. Hoje é uma noite onde celebraremos a aliança entre os quatro reinos de Arkanum. A vitória dos Guardiões na Guerra Mística e a queda das trevas. Neste dia reencontrarmos antigos amigos e quem sabe muitos de vocês não encontrem o amor. Espero que todos se divirtam e que a primavera traga muitas bênçãos a todo. Ao povo de Arkanum! – não era a melhor das pessoas com as palavras, por isso decidi que não deveria me prolongar, apenas ergui a minha taça de vinho aos presentes, convidando-os a um brinde. - Que o baile continue!

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Mensagem por Katherine Vladisk 19/6/2015, 23:30

Bad love
Baby now we got bad blood

Katherine chegou ao baile acompanhada de seus seguidores, prontos para protegê-la a qualquer custo. Sua comissão estava agitada com a participação no baile, mas logo se calaram ao perceberem que estavam sendo extremamente incoerentes com a apresentação que deveria ser apresentada.

Pude sentir a tensão de todos quando a jovem vampira andou até o centro do local, com um sorriso sarcástico fixo em seu rosto. Fazia tempo que não ia a um evento de algum dos reinos - todos sabiam o seu ódio por todos eles - mas este seria épico o suficiente para garantir sua presença. Uma risada saiu seca de entre seus lábios ao ver todos impressionados com a presença de seu grupo.

A líder dos rebeldes retirou seu casaco, entregando-o para um de seus acompanhantes, revelando assim um dos mais belos e ousados vestidos de todo o local. Diferente das outras mulheres, Katherine usava um vestido justo e, apesar de ir até seus pés, continha uma fenda até pouco abaixo de sua cintura, revelando completamente sua perna definida e pálida. A cor vermelha - sua favorita desde criança, estava presente em todos os detalhes de vestido, assim como o preto. O preto fazia com que ela se sentisse menos dócil, e era isto que ela desejava representar. Uma representante do medo.

Andou até Vito e sua família, abrançando-os de forma provocativa. Sabia que isto causaria certo alvoroço sobre a guerra. A vampira era grande fã de confusões.

- É ótimo vê-los. - ela sorriu, mostrando os dentes extremamente brancos e afiados em contraste com seu batom escuro. - Será que me concede uma dança, sobrinho?

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Mensagem por Kristen 20/6/2015, 04:39





Welcome Spring.
I feel blooming
A
prenda uma coisa: Garotas não dispensam uma festa!
A celebração, animação e esquecer a guerra entre os povos por pelo menos alguns minutos era o combustível perfeito para minha ida ao baile. Primavera era a estação do ano que mais gostava, ver tudo florescer e ganhar novas cores, vibrantes e fortes cores.
Não tinha o armário dos sonhos, também não precisava de todo o luxo que poderia ter, em cima da cama haviam quatro vestidos e os encarava com os braços cruzados tentando decidir. Odiava a indecisão!
Vermelho, azul, rosa e branco... Nenhum era bom o suficiente! Rolei os olhos bufando baixo então me atirei na cama ficando de barriga para cima, não era possível não ter uma peça descente!
Encarava o teto e olhei mais uma vez para dentro do armário, não era possível ter apenas quatro vestidos. Me levantei da cama e então revirei o espaço que chamavam de gaveta onde quando minha esperanças já estavam-se indo encontrei um pacote ainda fechado. Uni as sobrancelhas curiosa e o peguei, me sentei no chão abrindo o pacote e vendo outro embrulho, de papel.
-Para quê tal segredo?
Comentei baixo até me deparar com um tecido, arregalei os olhos e sem delicadeza rasgada o pacote logo erguendo o vestido bem a minha frente,
-Pelos Deuses acima de mim!
Exclamei chocada com o tecido nude com tons rosas e azul, sim me lembrava de ter encomendado mas não de ter guardado. Levantei em um impulso extremamente animada, praticamente cantarolada caminhando pela casa até chegar a área de costura onde tinha moldes exatos com meus números e meu cumprimento. Usei espartilho de outro vestido para montar o acabamento necessário, meu canto aproximou alguns animais que mantinham uma curta distância.
-Não esperem que saia algo bom... Sabem onde está minha capa?
Falava com amor e carinho com meus animais, meus pequeno seres. Estava horas adiantada e horas sentada costurando minha vestimenta que a cada segundo me encantava mais.


    Após um banho de água aquecida, fui para o quarto vestindo meu novo mimo, o acabamento perfeito, sentada e andava de forma cuidadosa para não estragar um cm sequer! Deixei meus cabelos soltos após moldá-los para trás deixando duas mechas para frente, uma em cada lado, coloquei um sapato que sim havia comprado e desfilei pela casa.
-Será que essa é a moda?
Perguntei para meus seres e sorri voltando para a capa e pondo minha capa, me sentia linda, perfeita se poderia admitir. Apalpei novamente meus cabelos e saí de casa, iria à cavalo e como charme pretendia me atrasar.
-Cuidem de tudo...
Disse montando no animal e segurei em sua crina sinalizando para o mesmo tomar rumo ao Castelo que frequentava uma vez por semana.  A capa cobria meu rosto limitando meu campo de visão, confiava em Gho e em seu caminho.


    Estava agora em frente ao castelo e com a ajuda de um cavaleiro desci do cavalo agradecendo de forma cordial, o salão decorado de forma perfeita me deixou boquiaberta com o uso das flores que havia-me sido solicitada dias antes. Desamarrei o capuz o dobrando ao meio e entregando ao senhor que recolhia o casaco, sua educação foi notória e não poderia corresponder de forma diferente. Sem o capuz cobrindo meu vestido, senti pouco olhares sobre mim, então me mantive séria, desci as escadas com cautela enquanto procurava algum rosto conhecido, pelo menos um rosto conhecido.
 Ao chegar na área da dança foi possível ouvir o discurso de Vito, um grande amigo, acenei um delicado oi com uma das mãos mostrando a ele meu sorriso simpático, o caminho até sua majestade foi conturbado e com contratempos indesejáveis.
 Após cumprimentar a realeza com cumprimentos reais e irônicos, apenas acenei para Vito que falava com sua tia, Katherine. Deslumbrante e ousada descrevia a mulher, decidida a cumprimentar Vito depois, voltei para a parte designada aos reais. Era da realeza, e também era abusada por enfrentar quem fosse para ter aquele lugar reservado para mim, coisa que antes não existia.
Deveria ficar em pé por alguns instantes, após me oferecer uma bebia um idoso se juntou a mim dando início a uma conversa. Monólogo na verdade, sua vida era completamente conturbada e queria que o filho tomasse "rumo" como o mesmo repetia, dava-lhe atenção apenas para não fica destacada e sozinha enquanto chegavam alguns convidados.



Vestido
Capa


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Mensagem por August St Johson 20/6/2015, 20:05


Baile em Elrond!




Nunca desista dos seus sonhos, sempre corra atrás daquilo que deseja, pois quando conseguir será um vitorioso.


 
A primavera estava próxima e devo dizer que me surpreendi quando falaram que Vito abriria as portas de Elrond para o baile, o que já fazia muitos anos que não acontecia. Se não estou enganado, a última vez que houve um baile para receber a primavera em Elrond, eu sequer era nascido, ou seja, coloca muito anos para lá. Claro que quando a mensagem enviada pela Sra. Vladisk chegou ao nosso reino, Penélope praticamente surtou, uma vez que queria não apenas um vestido e joias novas, como também o mais belo dentre toda Arkanum, o que na minha visão não era nada difícil, tendo em vista que uma coisa ela já tinha, era a mulher mais formosa dentre todas.
 
A viagem até o castelo ao centro de Arkanum não fora nada fácil, uma vez que tive que arrumar várias carruagens para levar as coisas de minha esposa e as suas servas, afinal, a preparação para o baile não seria nada fácil, ao menos para ela. Penélope viajou dentro da carruagem real, enquanto eu segui com os homens a cavalo, não estava com humor para certas futilidades e o roubo das joias reais ainda pairava sobre a minha cabeça. Eu teria uma conversa muito séria com Vito Vladisk e descobriria de uma vez por todas se ele estava, ou não por trás destes roubos, embora, tivesse toda a certeza que o safado negaria.
 
Como eu suspeitava, o canalha estava escondendo atrás de seus guardas. Pois depois que eu cheguei, apenas se escondeu e sequer deu as caras para me receber, uma verdadeira falta de respeito com a minha pessoa, mas aquilo não ficaria assim. Eu acertaria as minhas contas com Vito e ele pagaria caro por estar em afrontando daquela forma. Porém, antes eu tinha que descobrir o que ele estava planejando.
 
Quando a noite caiu, já estava trajando a minha melhor armadura e apenas esperava a minha mulher para ir ao baile. – Já disse que é a mais linda de Arkanum... – falei para a minha esposa, que ainda mantinha-se seminua, ajeitando seus cabelos. O relógio já marcava quase a hora da cerimônia real, o que para mim não passava de exibicionismo daquele vampiro idiota que se achava demais para o meu gosto. – Se apresse Penélope, não quero me atrasar. – falei para a minha esposa enquanto ajeitava a minha espada em minha cintura e a minha capa sobre os meus ombros.
 
Após alguns minutos já estávamos juntos com as outras famílias. Fiz uma pequena reverencia a Damian e a Merac, antigos companheiros de meu pai já falecido. Claro que não perdi meu tempo em tentar agradá-los, sabia exatamente o que cada um deles pensava de mim e de minha esposa e para ser bem franco, não me importava nenhum pouco. Por isso, podiam pensar o que quisesse, afinal, isso não me faria mudar nenhum pouco, aliás, até gostava de como eles pensava, pois se não me respeitavam por mérito, me respeitariam pelo terror.
 
Não posso dizer que fiquei feliz quando vi o vampiro chegar com sua família, muito pelo contrário, não tinha prazer nenhum, por isso tratei de fechar a minha cara. O infeliz ainda continuava com sua lei do silêncio e a me ignorar, o que me fez querer partir sua cara ao meio, porém, os bons modos exigiam que eu me portasse de uma outra forma, o que me fez apenas segurar o braço de minha esposa e me posicionar para a cerimônia.
 
Pouco antes da grande porta se abrir, Penélope ajeitou a minha capa azulada, onde estava o brasão da minha família e selou meus lábios, dizendo palavras de motivação em meu ouvido, o que certamente me dizia que havia feito uma boa escolha em tê-la como rainha. Marchamos para dentro do grande salão onde os cidadãos de Arkanum nos aguardavam. Sinceramente? Não havia entendi o motivo de Vito misturar a realeza com os plebeus, mas certamente isso tinha haver com o seu plano de fingir de bom moço.   – Vampiro falso... – sussurrei para a minha esposa, marchando com ela em direção ao nosso trono.
 
O discurso do general de Elrond fora tomado de um verdadeiro tédio, como poderia alguém ser tão falso? Não sabia, mas também não me importava nem um pouco. Apenas estava ali por conta das joias roubadas e não fiquei nada surpreso ao saber que as dos outros quatro reinos e inclusive dos rebeldes também haviam sido roubadas. Aliás, o que era uma grande coincidência, uma vez que a tia de Vito se fazia presente e eles pareciam estar se dando muito bem para quem já havia travado violentas batalhas pelo controle de Arkanatus. Eu resolveria essa história após o baile e colocaria tudo a limpo no conselho que teria no dia seguinte...
 
Por algum tempo decidi esquecer toda aquela história, por isso, logo voltei todas as atenções a minha esposa que estava deslumbrante naquele vestido, que por sinal, assinalava todas as suas curvas. Se eu perderia a chance de exibir a minha rainha para os outros? Claro que não. Por isso, após beijar suas mãos de forma apaixonada, encarei seus olhos, dizendo algumas juras de amor. – Será que a minha rainha me concede esta dança?
 
 


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[RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA Empty Re: [RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA

Mensagem por Megan Liestech 21/6/2015, 21:32


Baile de Primavera?!
Got a long list of ex lovers They'll tell you I'm insane But I got a blank space, baby And I'll write your name
_________________________________________________________________________________________________________________________




Finalmente! Mais um dia de treino concluído e sem complicações da parte do meu protegido. E Após o treino, quando adentrei o castelo para ir em direção a meu quarto, pude ver a euforia que estava por dentro, todos corriam de um lado para o outro e eu só conseguia arregalar os olhos por causa de como Kimberly estava nervosa com esse baile e queria que tudo saísse perfeito e acabava prejudicando seus funcionários, isso acabaria gerando estresse e como eu não estava afim de ouvir reclamações continuei meu caminho até meu quarto para descansar um pouco e depois ir me arrumar para o baile. Quando adentrei o quarto, só conseguia enxergar minha cama, sim, as vezes o cansaço falava mais alto e eu nem conseguia falar com ninguém nesse estado e me joguei na mesma, fechando meus olhos e relaxando.
O que aconteceu? E porque um grito? Quando eu escutei o mesmo grito novamente, pude reconhecer ser a voz da rainha brigando com mais alguém por causa da decoração estar mal feita ou mal colocada, revirei os olhos e me sentei na cama, tentando voltar ao meu normal mas graças ao grito da loira, eu estava de muito mal humor aquela hora, suspirei irritada e me levantei, indo até o banheiro e começando minha higiene bocal e começar meu banho para, enfim, decidir minha roupa.
Banho sempre conseguia me acalmar, mesmo que um pouco mas dessa vez, meu humor não melhorou. Estava irritada e queria esganar alguém se fosse possível. Ao terminar meu banho, suspirei e caminhei de volta ao quarto, procurando uma roupa legal para o baile, quando a achei, sorri contente e comecei a me arrumar.
Quando estava completamente pronta, caminhei em direção onde seria o tal baile e arregalei os olhos, estava tudo incrível! Kimberly realmente caprichou para aquele baile, isso eu conseguia ver. Comecei a andar pelo salão e ao passar por uma bandeja peguei uma taça de vinho e bebi um gole, saboreando o bom gosto que tinha o vinho. Boa escolha de vinho! Quando os anfitriões e os outros reis e rainhas chegaram, junto com Katherine, a líder dos rebeldes, eu arqueei a sobrancelha. Porque ela estava aqui? Suspirei e tentei não ligar, ouvindo o que Vito tinha a dizer. Arregalei os olhos surpresa, Ele... Havia... Falado... Bonito? Logo ele que era a arrogância em pessoa. Tive que aplaudir junto com todos, sim, ele pareceu simpático e isso me surpreendeu mas eu sabia que ele nunca iria mudar. Suspirei e olhei para frente, vendo Kimberly, sim, tinha que elogiar a decoração da mulher, estava incrível. Então caminhei até a mesma e disse - então quer dizer que a Rainha tem bom gosto? Estou surpresa pela sua decoração. - e sorri de lado a olhando.

Pos 001
Usando: isso
Com: Kimberly
Onde: Grande Salão

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Mensagem por Kimberly Vladisk 21/6/2015, 23:02

Baile de primavera
Com: Seres; humor: Dor; vestindo; Vestido e.e Thanks Maay; From TPO

           
 -Põe essa merda ai no centro seu lesado, um pouco para a direita, agora um centímetro para a esquerda. - gritava com um dos funcionários no salão, onde haveria o baile naquela noite. –Se você quer uma coisa bem feita, faça você mesma Kim. –murmurei enquanto ia concertar o estrago que haviam feito ali. –Vocês não sabem a diferença entre direita, esquerda e centro não?- perguntei enquanto observava os funcionários trabalhando. –Agora irei me arrumar, e aquele que não deixar as coisas como mandei, poderá se arrumar para nunca mais voltar. –disse ao sair do local.

Já estava quase dando sete horas da noite, quando eu havia acabado de me arrumar, nervosa e com muita dor de cabeça e garganta, após ter gritado a tarde inteira com os funcionários, estava com uma enorme vontade de ir dormir, mas se fizesse isto estaria com dor à toa. –Bom, não sei, não as vi hoje. - respondi meu marido a caminho do salão. Permaneço ao final da fila acompanhada por meu marido e minhas filhas. As cornetas começaram a soar, era sinal que já podíamos entrar no salão.

Gritos de felicidade, alegria podiam ser ouvidos quando todos entraram e algumas vaias também foram ouvidas. O trono de meu marido ainda continuava meio torto. –Incompetentes. - sussurrei enquanto sentava-me ao lado do trono central. O velho e tedioso discurso de Vito havia começado, ele que por sua vez não queria fazê-lo o convenci apena para manter as aparências. Após o termino do discurso me levanto de meu trono e vou para o meio do baile, afinal, quem não gosta de se divertir?

-Surpresa? A esta altura já deveria saber que tenho bom gosto, não acha? – respondi a garota que havia vindo elogiar a decoração do baile.

           

           
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[RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA Empty Re: [RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA

Mensagem por Dimitrid Merac 21/6/2015, 23:05




Baile da primavera

Circumstances cause us to act the way we do. We should always bear this in mind before judging the actions of others. I realized this from the start during the first war in Arkanum.

R eli o documento pela terceira vez e assinei, colocando-o na escrivaninha próxima a cama. Wendy se preparava para o grande baile no quarto ao lado, cercado de criadas que lhe ajudavam a deixar o vestido perfeito. Não entendia todo esse alvoroço, Wendy era linda até repleta de lama. Umedeci meus lábios andando em direção a sacada do nosso quarto, na torre mais alta de todo castelo. Conseguia ver grande parte de Onidura ali e agora enxergava moças de todas as idades carregando tecidos, homens escovando cavalos, crianças correndo dos pais para mais uma brincadeira antes de se arrumarem. O vento batia contra meu corpo deixando que meus cabelos, agora longos, voassem. Não vou negar que era estranho Vito dar esse baile, ainda mais depois do escândalo do roubo das jóias reais na semana passada. Parecia que não viam o real perigo que aquilo representava.

Senti as mãos delicadas de Wendy passarem pelo meu peitoral descoberto, me dando um arrepio assim que senti seu beijo nas minhas costas. Me virei em sua direção vendo que trajava apenas a roupa que usaria por baixo do vestido. Sua pele branca reluzia com a sombra do sol quase se pondo deixando seus olhos ainda mais brilhantes. Não pude deixar de sorrir involuntariamente ao ver o quanto era sortudo por ter alguém tão linda por dentro e por fora do meu lado. Wendy apressara-me dizendo que apenas colocaria o vestido e as jóias. – Estarei pronto em cinco minutos. – Avisei afogando seus braços com ternura. Ela, graciosa como sempre, deixou em beijo em meus lábios andando em direção a porta novamente. – Ei! – Chamei-a mais alto e fui a seu encontro a passos rápidos a puxando para um beijo mais demorado. – Você esta linda. – Disse no final, arrancando um sorriso de seus lábios.

Trajava minha farda de Guardião Místico quando desci da carruagem real junto com minha rainha seguindo para o local indicado onde estavam as outra família reais. Cumprimentei com um aceno de cabeça todos que estavam ali e não tardou muito para a cerimônia de apresentação das famílias reais começasse. Entramos com nossa comissão logo depois dos rebeldes. Acenei cordialmente para algumas pessoas que se ajoelhavam em reverencia. Wendy estava linda, graciosa e atenciosa como sempre. Uma verdadeira rainha. Sentamos no lugar indicado para assistir as outras famílias entrarem. Estava meio entediado com aquilo tudo, queria que aquilo passasse logo para poder resolver o roubo das jóias.

Assim que Vito fez seu pequeno discurso, levantamos a taça em cumprimento e voltei a sentar enquanto conversava com algumas pessoas, tanto de Onidura, quanto de outros reinos virem falar conosco. Alguns pedidos de ajuda aqui, outros ali, decidi levantar para ir ao banheiro. – Licença. – Disse ao jovem homem que falava sobre seu progresso nas lutas e sobre sua admiração por mim. – Eu realmente preciso ir ao banheiro. – Ele assentiu com a cabeça dando um beijo na minha mão e saiu. – Amor, volto já ok? – Disse a Wendy dando-lhe um beijo rápido e caminhando em direção ao toalete.



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[RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA Empty Re: [RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA

Mensagem por Megan Liestech 23/6/2015, 01:24


Baile de Primavera?!
Got a long list of ex lovers They'll tell you I'm insane But I got a blank space, baby And I'll write your name
_________________________________________________________________________________________________________________________




Revirei os olhos com o que Kimberly havia falado. Como ela conseguia ser tão arrogante? Tinha mesmo que ser mulher do Vito, já não bastasse ter que aguentar arrogância... Eu me pergunto se existia alguém que não era ignorante nesse reino mas acho que isso era difícil com os reis que existiam ali. Teria muito a conversar com todos mas eu não teria tempo, nem paciência para isso... Eu teria que ter certeza qual era a melhor pessoa para conversar. Mas não tinha ninguém ali que parecia realmente interessante para conversar.
- Nossa... Tem que ser mesmo a mulher do Vito, Kimberly. Consegue ser igual a ele... - balancei a cabeça, bem, as filhas deles eram assim também. Bom, eu não as conhecia direito mas o tanto que eu sabia, elas eram assim e eu só continuava ali para cumprir minha missão. Bebi mais um gole da minha bebida e olhei Kimberly - Sim, Kimberly está bem legal sua decoração mas não se empolgue tanto, não é sempre que você é capaz de fazer algo assim. - sorri de lado a olhando.
Suspirei e bebi mais um pouco do que continha na minha taça, olhando ao redor. Estava ficando cheio mas eu me perguntava algo... Será que devia ou não devo perguntar? Será? Quer saber? Eu realmente precisava saber, isso estava ficando tedioso demais para eu continuar ali sem nada para fazer, voltei a me virar para Kimberly e disse - e então... Quando a verdadeira diversão vai começar? Já que, com certeza, essa é só o começo né? A entrada para todos conversarem, certo? - Por favor que tenha mais alguma coisa! Por favor que tenha diversão! Por favor que essa parte acabe logo!

Pos 002
Usando: isso
Com: Kimberly
Onde: Grande Salão

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Mensagem por Donna Prepon Vendramini 24/6/2015, 18:17





 

 
Ah a primavera, época festiva para iludir os pobres e os famintos, época de bailes e sarais e... Claro, época de beber sem culpa... eu disse culpa? Desde quando me importo com isso?

Revirei os olhos, aquelas pessoas comuns estavam me estragando e colocando moralidade e decência em mim, fazendo com que eu fosse uma dessas "donzelas" patéticas, para surpreender as pessoas e me comportar como uma dama.
"Donna?" Ouvi aquela voz já MUITO conhecida soar no casebre onde agora era minha... Casa? Desde que eu havia sido "adotada" por humanos aquela voz sempre soava mais como uma ameaça do que como acolhedora. Logo a mulher de cabelos loiros e olhos azuis, um pouco a cima do peso parou na porta do meu quarto me encarando de forma desesperada. "Não acredito Donna! Você ainda não arrumou as suas coisas?!" o tom incrédulo de minha mãe adotiva me fez rosnar baixinho e cruzar os braços ao olhar pra ela de forma intimidadora, mas ela pareceu simplesmente ignorar tal rebeldia e jogou um tecido preto em cima de mim, logo tomei a roupa em minhas mãos a esticando no ar para ver o que era aquilo. "Oi? Um vestido? Você só pode estar de brincadeira!" Minha voz rouca soou de forma alterada pelo ambiente. "Não estou brincando Donna! Hoje haverá um baile de primavera, é uma tradição apesar de não acontecer a tempos, e é muito importante que você vá, e não com esses trapos de homem que você usa mas vestida como uma princesa! E se comporte como uma..." Minha mãe adotiva se desdenhou a falar sem parar de forma rude "Dama!" a interrompi completando a frase dela com um tom zombeiro. A mulher simplesmente assentiu com a cabeça e se retirou do quarto com passos de uma vencedora. Revirei os olhos jogando o vestido na cama e caminhando rapidamente até a janela aonde me debrucei no parapeito.

Já fazia dois meses desde que eu havia chegado em Elrond, mas até hoje não ouve um dia em que eu nem pensasse na minha antiga vida. Porra eu amava! Eu era livre pra correr no meio das árvores quando eu quisesse, para praticar com o meu arco quando eu quisesse, para ser lésbica quando eu bem entendesse, para usar as roupas que eu quisesse e para me comportar como eu bem entendesse! E no momento em que eu mais precisava era de um tempo para meter uma flecha no crânio de alguém e não de um baile... Mas seria ingratidão da minha parte não obedecer meus "pais" as vezes não é? Encarei o movimento das pessoas pela minha janela com olhos semicerrados. Queria que alguém me entendesse, tem tanta coisa por trás da minha história...

[...]

Combinei de encontrar um amigo elfo, Holger em frente a um ferreiro, não muito longe do castelo no caminho do baile, eu havia tomado um bom banho e me arrumado como uma... garota? Lógico, eu havia cortado o vestido para que ele ficasse curto, eu não suportava roupas arrastando no chão. Com os olhos contornados de preto e um batom vermelho como sangue eu estava pronta para encarar o que talvez viria a ser a pior noite da minha vida. Encontrei Holger no lugar combinado, e logo a risada dele por me ver vestida como uma garota queimou meus ouvidos como ácido. Revirei os olhos e o encarei com expressões intimidadoras o que fez ele prender a risada na garganta. Enrolamos e caminhamos lentamente até o castelo aonde o baile iria acontecer e ficamos conversando sobre planos futuros.

O baile já havia começado, e a segurança na entrada estava pesada. Holger logo agiu como covarde e desistiu de entrar. Quanto a mim? Bem que eu queria recuar com o Holger e ir para qualquer outro lugar "brincar de lutinha" com aquele elfo medroso, mas se minha mãe soubesse que eu não fui naquele evento social minhas próximas semanas seriam infernais.


Ao entrar naquele lugar totalmente decorado e de alto calão um sorriso de canto brotou no meu rosto. Mulheres com vestidos longos, cabelos super penteados, tentando passar um "ar de superioridade" umas para as outras. Os homens confusos sem saber em qual das queridas e "delicadas" damas se aproximar primeiro. Passei os dedos por meus cabelos soltos e ondulados jogando as mexas que caiam em cima dos meus ombros para atrás fazendo com que eu as sentissem tocar as minhas costas. Aquilo tudo era tão gay, que não podia deixar de rir baixinho de como as pessoas conseguiam ser tão forçadas.

__Cadê as bebidas?__ Indaguei para mim mesma procurando a minha volta, só havia uma forma de eu aturar ficar naquele lugar por várias horas sem surtar, e era estando de porre. Ao andar por entre os convidados finalmente consegui achar a mesa de bebidas e a decoração dela era mais gay do que o resto do salão, cheia de coisas coloridas que lembravam as cores das principais flores do reino na primavera, e sobre as bebidas, não pareciam nada alcoólicas. Talvez não parecessem alcoólicas mais por causa da decoração do que por si mesmas. Peguei uma taça de cristal que continha um liquido azulado quase transparente. Voltei a caminhar por entre os convidados até me deparar com uma cena extremamente amável: O rei e a rainha sentadinhos um ao lado do outro como um casal feliz em seus tronos reais observando a festa.  Fiquei de lado para que não desse tanta bandeira de que eu estava os encarando e as vezes passava os olhos no casal revezando entre manter minha atenção nos pombinhos e também em tudo o que acontecia em minha volta. Pude ver então a rainha Vladisk dar um sorriso descontraído e por deus, era era realmente linda. __Finalmente algo interessante para ver!__ Disse baixinho para mim mesma antes de dar um gole na bebida em minhas mãos e, para minha surpresa, aquilo tinha sim álcool.

Passei o olhar em volta novamente, estava estampado que eu procurava por alguém, esperava ansiosamente poder encontrar alguém que eu já conhecia para tornar quele lugar menos entediante. Revirei os olhos lembrando que eu não estaria naquela situação de Holger tivesse um pouco mais de coragem e vergonha na cara. __Elfo idiota, melhor que esteja preparado porque amanhã vai apanhar até aprender a virar homem!__ Ri de mim mesma falando sozinha e balancei a cabeça negativamente dando mais um gole na minha bebida.


I've been waiting to smile, been holding it in for a while! I'm on top of the world.
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Mensagem por Angel Blanche 25/6/2015, 17:54

Tudo que eu ouvia falar nos últimos dias era do Baile de Primavera e da abertura Elrond, o primeiro não me enchia os olhos, seria apenas mais uma festa, mais um baile onde as mocinhas se exibiriam para tentar achar um noivo, os nobres, querendo mostrar poder, ostentariam suas roupas e jóias, a única novidade verdadeira seria os rapazes tentando sua vaga entre os guerreiros de Elrond.
Não nada disso me interessava de fato, mas a abertura de elrond após tanto tempo me interessava, era como se Vito gritasse que algo não estava em seu devido lugar. E eu só tinha um motivo para aparecer ali, olhar de perto o palco da maior guerra já existente, o local onde (provavelmente) meus pais haviam morrido, dando suas vidas por algo que nem mesmo eles entendiam, eu tinha pena de suas pobres almas, tão corrompidas pelo Mestre das Trevas que não podiam enxergar a verdade.
Minha mãe havia sido tranqüila como tantas outras, eu havia lido alguns livros e treinado um pouco de minha magia, ainda que escondida, ainda que sob o disfarce de uma elfa sem lar, eu jamais deixaria que meus poderes minguassem, mesmo sem uma guerra iminente, ou um motivo para lutar, eles eram parte de mim, eram o que me manteriam viva se algo acontecesse.
Não passei a tarde toda me arrumando como muitos, algumas horas me bastaram. Meu vestido de renda era discreto e meu cabelo descia em uma trança elaborada, essa era eu, estava a altura to grande evento, mas discreta, me manteria longe das atenções.
Chegar lá não havia sido tão difícil, o lugar era grandioso e transpirava poder, exatamente como costumavam dizer, o salão estava lindamente decorado, e em todos os cantos serviam algo para de comer ou beber, eu estava perdida a observar o lugar, pensando em como seria estar ali para aqueles que perderam pessoas que amavam naquele mesmo terreno, sob aquelas paredes.
Minha atenção se desviou durante a entrada da realeza de Arkanum, todos representados, mesmo os rebeldes, alguns poucos vaiaram os rebeldes, não os culpava, apesar de tudo, todos sabíamos que eles não eram bem vindos entre aqueles que não queriam problemas.
Após a suntuosa entrada, onde pela primeira vez pude ver os líderes de outros lugares me perdi mais uma vez entre as pessoas caminhando, com uma taça de algo intocado na mão, observando as pessoas ao meu redor, trocando singelos sorrisos com poucos que me reconheciam de Ashtae.
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Mensagem por Vito Vladisk 25/6/2015, 18:21


Baile!
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.


 
Eu não era o tipo de pessoa que gostava de festas, na verdade, eu não via muita razão para isso. Era verdade que depois da guerra e a morte do meu pai o Criador havia me abençoado com muitas dadivas e graças, as principais dela era o amor da minha esposa, Kimberly, que mesmo que não seja uma rainha, era assim vista por todas as outras pessoas. Zênion também havia nos concedido nossas filhas, o nosso maior tesouro e era agradecido por tudo aquilo, porém, a vida era dura e comandar as tropas de Elrond era um árduo trabalho, mas o sonho de manter as tropas que um dia pertenceu ao meu pai sempre manteve-se forte em meu peito, mesmo que para muitos as minhas intenções fossem outras. Não importava, Elrond protegeria Arkanum, protegeria todos os reinos, sem se importar qual. Aos meus olhos, todos eram iguais.
 
Apenas despertei dos meus pensamentos quando ouvi as palavras da minha esposa. Kimberly não era esta mulher arrogante, ou mandona como parecia. Sabia muito bem que não me desfaria de nenhum dos meus soldados, tinham eles como meus amigos, ou melhor, com a mesma estima que tinha por minhas irmãs e não viraria as minhas costas para nenhum deles, não os expulsaria de Elrond por um simples trono torto. Os treinava para a guerra, não para enfeitar salões e sabia que depois que toda essa confusão terminasse, minha doce Kimberly voltaria a si e se desculparia com todos aqueles que ela havia gritado eu providenciaria para que isto acontecesse.
 
Observei a minha esposa se perder na multidão, matendo-me em meu trono, o que devem imaginar que não me agradava nenhum pouco. Tinha um copo de vinho em minhas mãos e sempre que preciso, sorria para alguns dos convidados que surgiam em minha frente, fazendo uma reverência. - Eu não sou um rei... Sou apenas um soldado... - disse para um homem, o qual estava acompanhado de seu filho, queria fazer dele um guardião. - Seu filho seria um bom soldado para as tropas do seu reino, tenho certeza disso... Os reinos precisam de toda a contribuição do seu povo. - voltei a falar com o homem, o qual não pareceu muito satisfeito com as minhas palavras, mas mesmo a contragosto se afastou.
 
Se todos os outros se divertiam com o baile, a politicagem parecia querer me ferrar e impedir que eu pudesse relaxar. Mandy ainda não compreendia a razão de eu ter convidado a nossa tia, mas sabia que nada que eu falasse para a minha amada irmã a iria tranquilizar. Até mesmo Sarah havia me questionado sobre esta a minha decisão, mas tudo aquilo tinha um propósito e eu sabia que quando elas soubessem, ficariam ao meu lado, afinal, a família sempre deve estar unida. - Apenas peço que confiem em mim, minhas irmãs.... Explicarei tudo depois... - falei para as duas vampiras, dando um pequeno beijo na face das garotas e sorrindo, enquanto ambas iam aproveitar ao baile.
 
Assim que minha tia apareceu em minha frente, não posso dizer que me surpreendi. Sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria e estava feliz que tenha sido tão cedo. Não tinha nada contra a minha tia, mesmo tendo algumas vezes evitado que ela tomasse o controle de Arkanatus. Como eu disse, a família tinha que se manter juntas e era importante que tia Katherine entendesse isso. - Claro, minha tia... - disse depositando um beijo nas mãos de Katherine e a guiando para o meio da dança, o que rapidamente fez com que Mandy e sarah fizesse um bico torto para mim e fechasse a cara, mas isto era apenas mais uma parte da minha decisão. - Fico feliz que tenha aceitado o convite... - falei para a mulher, guiando-a ao som da música enquanto a olhava nos olhos. Sabia que aquela não era uma dança entre tia e sobrinho, porém, ainda não sabia qual era o verdadeiro desejo de minha tia, isso, apenas Katherine Vladisk poderia me dizer...
 


Legenda: Falas /
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Mensagem por Ephraim Zimmer 27/6/2015, 21:34



Once Upon a Time...
A
animação tomava conta de todo o meu corpo. Em 120 anos, eu nunca havia cruzado os portões do castelo de Elrond – nunca havia nem mesmo chegado perto do castelo, eu nunca havia visitado Elrond! Mas agora eu finalmente poderia ir até lá e conhecer as maravilhas que as lendas contavam. Além disso, todos os reis e rainhas dos reinos de Arkanum se reuniriam naquela noite, liderados pelo grande general de Elrond, Vito Vladisk, e eu poderia presenciar esse momento único.

Claro que isso significava deixar minha mãe em casa e partir sozinho pelo longo caminho que ligava Ashtae com o resto dos reinos, mas a animação era tamanha que eu não me importava com isso.

Aproveite, meu filho. Essa noite especial é um presente dos deuses para todos nós. – Explicava minha mãe com alegria, passando suas mãos macias em meu rosto com carinho, como ela sempre fazia desde que eu era uma criança. Isso fazia com que eu me sentisse seguro.

Mãe, tem certeza de que não quer ir? Vai ser tão divertido! – Insisto pelo que deve ser a milésima vez, segurando em seus antebraços, mirando-a nos olhos com uma expressão de súplica. Fazia muito tempo que ela não saia do reino, e eu sabia que ela sentia falta disso.

Não, meu filho. Eu devo ficar aqui e ajudar quem precise. – Ela responde de forma suave, com um sorriso nos lábios. – Mas você é jovem e deve se divertir. Vá, eu fico aqui.

Um pouco decepcionado, assenti. Ela encostou sua testa na minha e fechamos os olhos, um ritual que datava desde antes de eu nascer, passado entre as gerações de sua família, que uma vez ela também fez com meu pai.

Por fim, terminei de me arrumar, admirando minhas vestes no espelho. Eram novas, confeccionadas para a ocasião. Sorri, percebendo o quão elas ficavam bem em mim, eu estava bonito. Claro que isso era trabalho da minha mãe. Ela deve ter passado horas acordada para fazer isso em segredo, já que nunca vi ela costurando essa roupa e ela simplesmente a entregou para mim como um presente.

Pronto, me despedi dela com um longo abraço, sorrindo, sem conseguir conter a animação de finalmente poder conhecer Elrond.

Tem certeza de que não quer ir, mãe? Você vai gostar! – Implorei uma última vez.

Não tenho dúvidas de que iria, meu filho, mas alguém deve ficar aqui e oferecer ajuda a quem precisa. Já discutimos isso. Você deve se divertir essa noite, Ephraim. – Ela reafirma com firmeza e alegria. Era muito difícil descordar dela quando ela falava assim.

Tudo bem. Até logo, então. – Despeço-me, deixando nossa casa e seguindo o caminho até a estrada que levava até os limites de Ashtae.

[...]

Era simplesmente impossível não me maravilhar com o castelo. Já desde fora eu ostentava um sorriso meio bobo, admirando sua beleza. Era muito diferente do castelo real de Ashtae, onde a família real que liderava meu reino vivia. Muito imponente e transparecendo algo que eu imaginava ser esperança, a construção se erguia no coração de Arkanum.

Corri para lá, um pouco devagar, porque não queria que pensassem que eu não tinha educação, seria muito vergonhoso para minha mãe. Mesmo assim, meu passo era acelerado, e finalmente pude contemplar o castelo de perto. Olhando diretamente para cima, onde as estrelas se erguiam, partindo da mais alta torre do castelo e rasgando todo o céu.

Por dentro, a construção era muito rica e luxuosa, diferente de tudo que eu já havia visto em meus meros 120 anos, e eu simplesmente estava maravilhado com tudo. Ainda mais que, depois de alguns minutos, todos os líderes de todos os reinos – até mesmo os rebeldes – se reuniram ao resto de nós, liderados pela família de Vito Vladisk.

Good morning and good night, I woke up in twilight, it's gonna be alright, we don't even have to try, it's always a good time


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Mensagem por Angel Blanche 10/7/2015, 10:34

Não poderia dizer com precisão o tempo que se passara deste a entrada dos nobres no grande salão de festas, nas verdade era raro eu realmente conseguir contar o tempo, era como se o tempo não me atingisse, talvez por isso eu não me importava em contabilizá-lo, mesmo minha idade me era desconhecida, apesar de saber mais ou menos com base nos acontecimentos que sucederam meu nascimento, se eu explicasse minha idade a alguém meu passado viria a tona, e isso era algo que eu realmente desejava que não acontecesse.

Me mantinha longe dos olhos de alguns guardas, eu sabia de minhas semelhanças com meus pais, eu era uma cópia perfeita de ambos na aparência, tinha os cabelos de minha mãe, a cor dos olhos eram de meu pai mas o formado era o de minha mãe, e isso somente traria a desconfiança, algo que eu não precisava em minha vida discreta, eu não era como eles mas as comparações seriam inevitáveis se eu deixasse, já me bastava carregar uma pedra que mostrava que eu tinha o poder das sombras, não precisava de nada além disso para me lembrar do passado.

O copo em minha mão continuava intacto, eu não havia comido ou bebido nada ali, e assim ficaria até que pudesse partir para o sossego de meu lar, longe dos olhares curiosos sob a pedra em meu bracelete. Sorri para um jovem casal que passava por mim, os conhecia de Ashtae, na verdade todas as pessoas que não fossem de minha terra me eram completos estranhos, afinal, se mesmo em minha terra eu mal conhecia as pessoas, imagine conhecer os de outros. Parei de andar ficando perto de uma pilastra onde podia observar todo o salão, as pessoas se divertiam, e era bom observar a alegria, mas o ponto alto com certeza eram as pobres meninas sendo exibidas por pais em busca do casamento ideal, ou os jovens a cercar o líder daquele lugar em busca de um lugar no tão renomado exército.


Me perguntava o que levaria as pessoas a desejarem entrar no exército, morte era morte, mesmo que por uma causa nobre, assim como a maldade sempre existiria, mesmo nos corações daqueles que não a praticavam, afinal, é necessário a maldade e a frieza para que se mate um semelhante, alguns podem até chamar isso de justiça, mas para mim, é apenas o mal a se manifestar em sua forma mais pura, uma pessoa de bom coração não sente prazer em matar, ainda que seja o inimigo. Não que eu fosse uma pessoa fria, mas havia convivido em ambos os lados, e sabia que mesmo no coração mais puro, em uma guerra, é preciso que não se seja assim tão puro, a inocência só existe no coração de crianças, o resto apenas finge.


Meus devaneios tomavam meus pensamentos enquanto olhava para o salão, não buscava nada, não queria nada, mas a forma como as pessoas interagem entre si sempre me seria um momento agradável, pois ali, eu acreditava nas pessoas de bom coração.

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Mensagem por Mandy Vladisk 14/7/2015, 00:34


'Cause I'm a primadonna girl
Baile Θ Elrond Θ Charles, Vito e cia


A primeira coisa de que Amanda se deu conta quando acordou foi da mão em sua cintura e ainda de olhos fechados sorriu. O lençol cobria apenas uma parte de seu corpo e o jogou para o lado enquanto rolava na cama e ficava de frente para o homem que estava deitado ali. Sabia que muito provavelmente ele estaria acordado, mas resolveu arriscar.

Segurando o riso travesso enquanto subia em cima dele, abaixou-se até estar a milímetros de distância do rosto dele, abriu a boca pronta para gritar um belo “Acorde, Bela Adormecida!” e então foi jogada para o lado por um par de mãos fortes e logo se viu em posições invertidas com o homem. Estava por baixo dele, suas pernas a prendiam no lugar e com as mãos segurava os finos pulsos da mulher para cima.

- Qual é! Vamos, me solte! – Queixou-se baixinho enquanto se remexia onde estava numa tentativa inútil de se soltar. Seu marido sabia o quanto ela odiava sentir-se presa e odiava mais ainda quando não conseguia tocá-lo.

Então toda a felicidade que Amanda sentia foi por água a baixo quando se lembrou do evento que teria que comparecer dali algumas horas. Foi inevitável não bufar e logo Charles estava cobrindo-a de beijos a fim de fazer um sorriso aparecer nos lábios da mulher.  Não era necessário que a mulher falasse o que a estava incomodando, depois de tantas décadas ninguém a conhecia melhor do que ele.

Mas se tinha uma coisa que Charles sabia muito bem era como distraí-la por várias horas e ali, naquele momento, tudo o que a mulher queria era que qualquer pensamento nebuloso fosse embora.

***


Adentrou o quarto usando apenas uma toalha em volta de seu corpo e revirou os olhos ao se deparar com seu marido ainda jogado na cama, na mesma posição em que estava quando saiu dali.

Puxou a toalha que cobria o seu corpo e jogou no corpo do homem enquanto passava pelo quarto e ia em direção à suas roupas. – Se você continuar assim nós nunca iremos chegar até Elrond. – Olhava para as opções de vestidos a sua frente e não se sentia plenamente satisfeita com nenhum deles. Odiava ter que usar vestido longo, preferia mil vezes a praticidade de um curto.

Porém aquela noite seria especial. Os portões de Elrond finalmente estavam sendo abertos e tal ocasião merecia uma roupa a altura. Enquanto arrumava os cabelos e fazia uma leve maquiagem, Charles apareceu devidamente vestido ao seu lado, com um sorriso nos lábios que dizia “Quem está nos atrasando agora?”

Quando estava finalmente pronta, Amanda, Charles, Sarah e toda a comitiva de Arkanatus seguiram até Elrond. As portas do Castelo, as comitivas das famílias reais se organizavam para entrarem e a vampira teve que usar boa parte de seus bons modos quando viu Katherine ali. Não era o local e nem o momento para se importar com isso. De mãos dadas com seu marido, entrou no castelo que era exatamente como se lembrava.

Dirigiu-se ao trono que lhe era destinado e esperou que Vito abrisse o Baile formalmente para ir conversar com ele. Sua vontade era de gritar aos quatro ventos QUE PORRA É ESSA? Mas limitou-se a respirar fundo e sorrir para Vito, Kimberly e suas filhas.

Sabia muito bem que estava sendo enrolada, seu irmão era ótimo nisso.

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Mensagem por Charles Smith Dublin 19/7/2015, 00:28


               


Primavera– Capitulo  1


O sol ainda nem havia surgido no céu quando acordei. Sabia que seria um longo dia e que logo teria que guiar a comitiva de minha esposa em direção a Elrond, mas esse não era o maior dos meus problemas. Ainda não havia entendido o que havia levado Vito a tomar uma decisão deste tipo, o que fazia ele reabrir o castelo após tanto tempo, para ser exato, algo em torno de um século. Claro que tais respostas eu apenas teria no castelo místico, porém, também poderia não obtê-las. Meu cunhado era um verdadeiro mistério.
 
Senti meu corpo se arrepiar por completo quando senti a minha esposa subir em meu corpo. Mandy era responsável por todos os meus delírios e aquilo me fazia se perguntar o que a vampira tinha que tanto me atraia. Tê-la ali, naquela posição havia despertado as minhas vontades e logo tive o desejo de possuí-la, de amá-la uma vez mais. Porém, se eu não fizesse um pouco de charme, onde estaria à graça de tudo isso? Não existiria, por isso, tratei logo de inverter as posições, encaixando-me por entre suas pernas, a olhando nos olhos. –  Achei que queria brincar... – disse e encaixando-me entre as pernas da rainha, deixando pequenos beijos por seu corpo afim de fazê-la sorrir. Sabia que não estava nenhum pouco feliz com a nossa viagem, mas não faria desfeita com seu irmão. –  Ainda temos um tempinho... – brinquei, sorrindo de forma gentil, deslizando minhas mãos por sua pele desnuda, amando-a de uma forma enlouquecedora.
 
Após algumas horas de paixão e prazer, minha esposa retirou-se para tomar um banho antes de nossa longa viagem. Elrond estava a quase doze horas de nosso reino e, portanto, teríamos que sair assim que o sol nascesse, uma vez que não deveríamos dar brecha para os inimigos. –  Me arrumo em minutos... – disse para a mulher, tirando a sua toalha de meu rosto e apreciando seu corpo desnudo a minha frente. Adorava ver minha esposa nua, tinha uma paixão descontrolavel por sua bunda. Porém, como as horas já estavam avançadas, corri me arrumar, uma vez que deveríamos deixar o castelo em pouco menos que uma hora.
 
Não tinha muito que escolher, mas como a viagem era longa, optei por uma roupa mais confortável, esta seguida de minha armadura. Enquanto Amanda viajaria pela carruagem, a seguira de cavalo, cuidando assim para que chegasse em segurança até Elrond. Não tardou para que partimos em direção ao castelo místico, assim como eu havia planejado. Amanda, juntamente com sua irmã, esta a contragosto, viajavam na carruagem real, enquanto eu seguia com nossas tropas a cavalo. Fora uma viagem cansativa e a tarde já estava quase chegando a sua metade quando finalmente atravessamos os portões de Elrond.
 
Fora uma tarde bastante tensa, uma vez  que algumas coisas desagradaram a minha esposa, até mesmo a mim. Ainda não tinha tido idéia de o motivo de Vladisk ter convidado Katherine e sua trupe para o baile, mas eu não discutiria com o meu cunhado, não me meteria em seus assuntos. Quando a noite caiu, já estava trajando as minhas vestes de gala, trajando o uniforme real das tropas de Arkanatus, assim como Amanda havia decidido por mim. Uma longa capa com as cores de meu reino escorregavam por meu ombro, onde o brasão da minha esposa se juntava ao brasão da minha família. Tinha minha espada presa junto a minha cintura e juntos marchamos em direção ao grande salão no instante em que a cerimônia teve seu inicio. Amanda esperava ansiosa pelo momento que falaria com seu irmão, mas este não parecia afim de explicação naquele momento. –  Tenha calma minha rainha. Tudo vai dar certo... – sussurrei em seu ouvido assim que meu cunhado deu inicio ao baile, servindo minha esposa com uma deliciosa taça de vinho logo em seguida. –  O que acha de uma dança?

 
Baile de Primavera
#FFFAFA; text-align: center; text-transform: uppercase; line-height: 50px;">
 
Com:  Mandy|Lugar: Elrond| Palavras: 644
 

danke ♣
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Mensagem por Mandy Vladisk 25/7/2015, 20:16


'Cause I'm a primadonna girl
Baile Θ Elrond Θ Charles, Vito e cia


Respirou fundo para manter o controle e não puxar seu irmão pelo colarinho de sua blusa e afastá-lo para bem longe do toda a multidão e tirar satisfações sobre toda aquela palhaçada. Não tinha sangue de barata, não conseguia simplesmente aceitar as coisas que aconteciam à sua volta com um sorriso nos lábios como se nada a abalasse.

Não sabia ficar quieta e nem tinha o espírito para tal coisa. Charles era o centrado da relação. Ele que sabia a hora a de ficar na sua e estava sempre chamando sua atenção para se acalmar também. Isso apenas a deixava ainda mais fora de si. Era ele o guerreiro, ele que fora treinado para ter o sangue frio diante situações difíceis.

Sem mencionar o fato que Charles sempre amenizava as coisas para Vito. Homens! Homens e sua gangue e tratos de proteger um ao outro. Quando estava irritada com Vito e comentava com seu marido, Charles arrumava um jeito de aliviar a barra do Vladisk. Quando ia se queixar sobre Charles com Vito... O irmão dava um jeito de aliviar a barra do cunhado. Eles ainda iriam lhe dar cabelos brancos e aos montes!

Olhou para Charles e suspirou enquanto pegava a taça de vinho. – Melhor dançar do que ficar aqui sem fazer nada. – Deu um longo gole na bebida e devolveu a taça ainda pela metade para um garçom que passava por ali.

Deu uma longa olhada para os tronos antes de se afastar. Não entendia como tinha sido escolhida pra estar sentada em um deles e ainda assim alguns passaram a apoiar a sua tia anos depois apenas para afundar Arkanatus. Isso a entristecida profundamente, mas não deixaria que ninguém visse seu pesar.

Charles estendeu a mão e Amanda depositou a sua em cima da do homem e permitiu-se ser conduzida por entre as pessoas até o centro do salão. Sabia que ele não era nenhum pé de falsa e sentia seu coração aquecido por seu marido esforçar-se para lhe agradá-la.

- Não se importe com eles e olhe apenas para os meus olhos. – Sorriu suavemente para o homem. A mão dele repousava em sua cintura e ela pode sentir um leve apertão. Quando estavam devidamente posicionados eles começaram a dançar. – Um pra lá e um pra cá. – Murmurava para que apenas o licantropo ouvisse. Não precisavam se preocupar com espaço para que seus movimentos fossem fluidos. Quando a população os via, eles se afastavam para que o casal pudesse dançar mais livremente.
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Mensagem por Charles Smith Dublin 29/7/2015, 01:36





Primavera – Capitulo  2


Amanda era a melhor das esposas, porém, assim como todos de sua família, seu gênio não era nada fácil. Quando a vampira colocava uma coisa em sua cabeça, não tinha quem pudesse fazer ela mudar de idéia. Vito estaria em apuros quando finalmente tivesse diante de sua irmã, mas eu esperava poderá tranqüilizá-la antes de que se encontrassem para a conversa que a minha esposa tanto esperava.

Por sorte, ela estava disposta a me ouvir naquela noite, uma vez que era uma noite especial e tínhamos prometidos um ao outro que aproveitaríamos ao máximo. Como sutileza a conduzi para a pista de dança, embora esta não fosse a minha maior habilidade. –  Quer dizer que apenas vai dançar comigo por ser sua última opção? – reclamei, fazendo uma cara de rejeitado para a minha esposa, a qual me conhecia o bastante para saber que aquilo não passava de uma provocação.

Mandy sabia bem o quanto eu não me sentia a vontade quando tínhamos que dançar em público. Sempre havia sido desta forma, desde que éramos adolescentes e até mesmo em nosso casamento foi assim. Mas ela sabia como me tranqüilizar, como já disse, me conhecia melhor do que ninguém. –  Não sou eu que deveria conduzir esta dança? – disse com um sorriso sereno, dando um apertão na cintura de minha vampira, trazendo-a para mais perto de mim.

A rainha então passou a me guiar pela pista de dança, o que tornava as coisas um tanto que divertida. Com um sorriso sereno em meus lábios a olhava nos lábios cheio de amor, rodopiando com a minha esposa por entre os convidados do baile, exibindo todo o glamour da minha vampira, da minha rainha. –  Seria muito feio eu te seqüestrar para meus aposentos?




Baile de Primavera


Com:  Mandy|Lugar: Elrond| Palavras: 442

danke ♣
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Mensagem por Mestre de Arkanum 31/7/2015, 00:31

Trama Oficial

Filhos das Trevas

Capítulo 1


O baile seguia de forma alegre e divertida. As moças dançavam alegremente, insinuando-se para os rapazes, que por sua vez eram os mais galanteadores que podiam. Até mesmo alguns membros das famílias reais já havia se entregado ao prazer oferecido pelas músicas dos elfos e dançavam alegremente, mostrando para os outros cidadãos que eram tão comuns, como eles.
O vinho também era exuberante e apreciado por todos, assim como os mais diversos pratos que eram servidos pelos garçons que se misturavam, em meio à multidão. Certamente seria uma festa que ficaria na lembrança do povo de Arkanum. Os mais velhos relembrariam da volta de uma tradição antiga e os mais novos como no dia em que debutaram no gracioso castelo de Elrond. Era uma noite histórica.

Logo a primavera chegaria, trazendo aos convidados o renascimento das flores eternas de Elrond, o qual poderia ser apreciado por quem quisesse. O relógio já apontava quase três horas da manhã, o que significava que faltava apenas três horas para o grande evento. Porém, antes da primavera, os deuses resolveram enviar uma violenta tempestade para os arkanianos. Alguns diziam que era uma chuva de bênçãos, um sinal enviado por Ménides, deusa da água. Porém, também tinha aqueles que encaravam a tempestade como um mau presságio. O que era? Logos todos descobririam.

Apesar de toda a tempestade o baile a continuou a seguir em seu fluxo e cronograma normal. Vários artistas haviam sido convidados para entreter o público, artistas de todos os tipos e gêneros. As atrações variavam de palhaços a dançarinos exóticos, um verdadeiro show de talento.

O relógio continuava a avançar, já marcando aproximadamente quatro horas da manhã quando a tempestade aumentou.  Agora Elrond era castigada por raios e trovões completamente violentos. Um bardo entoava canções sobre a batalha épica de entre a luz e as trevas na era passada, trazia a lenda dos valentes heróis que derramaram seu sangue naquele lugar em prol de um bem maior. Porém, sua apresentação foi interrompida no instante em que um raio iluminou ainda mais o grande salão e o barulho de estrondoso trovão ecoou por todo o castelo, estraçalhando todas as janelas, causando medo e pânico entre os convidados.

Rapidamente Vito tratou-se de levantar-se, tentando acalmar seu povo, o que também era feito pelos outros reis, com exceção de August e Katherine. Mas, aquilo não era o pior. Não apenas Vito, mas também Alexandra sentia seus corações apertados. Era como se soubesse da presença de algum inimigo, o que na verdade não era apenas um pressentimento ruim. Era algo ainda pior.

As grandes portas do salão foram abertas, trazendo o capitão da guarda de Elrond, um homem de confiança de Vladisk, um jovem que havia crescido e treinado com ele desde o tempo da guerra. Domink era um dos soldados mais bravos que existia em Elrond, completamente leal ao seu senhor e amigo, mas a sua presença não era um bom sinal. Dominik estava completamente ferido, cortes espalhados por todo seu corpo. O vampiro havia estado em combate, o que fez com todos ali ficassem ainda mais apavorado. – Eles voltaram... – foram as últimas palavras do homem, antes de morrer, deixando um rastro de sangue por onde passou.

Logo após o último suspiro de Dominik, as coisas fizeram ainda mais sentindo. O som de tambores de guerras e gritos ameaçadores ecoou pelo lugar. Elrond estava sobre ataque, o que tornava tudo ainda pior. Quem atacaria o lendário castelo, o qual Vladmir, o senhor das trevas, não fora capaz de dominar?  A resposta era óbvia. Apenas aqueles capazes de espalhar o terror, a dor e a miséria seriam audaciosos. Os dias de paz haviam se encerrado.

August logo se irou, exigindo explicações de Vito, porém o senhor de Elrond permanecia em silêncio, não respondendo nem mesmo a suas duas irmãs. Após pedir que sua esposa cuidasse de seus convidados, retirou-se do lugar, partindo em direção ao seu gabinete. Podia se ver a ira emanada em seus olhos, sua raiva percorrendo pelas veias de seu corpo. Não tardou um falcão gigante, de penas douradas, um exemplar raro de sua espécie. Kimberly e as irmãs Vladisk não tiveram duvida que se tratasse da ave que o vampiro havia criado desde criança. Vito estava pronto para a batalha.

As cornetas ecoaram uma vez mais naquela noite, quebrando o silêncio que havia se instalado no grande salão. August exigia uma reunião com Vito, porém o som que agora invadia seus ouvidos deixava bem claro que isso não aconteceria. Quando os outros reis partiram em direção aos jardins, lugar de onde o som das cornetas via, depararam-se com Vito montado em Tornado, seu cavalo negro, de olhos púrpura, fiel companheiro de batalha. A sua frente os soldados de Elrond estavam perfilados, todos prontos para a batalha que estava prestes a se iniciar.

– Guerreiros de Hémeses, o inimigo bate a nossa porta. Os filhos das trevas ousam nos afrontar. Mas aqui é o nosso lar... Nenhum ser imundo colocará os pés. Juntos expulsaremos este corja e juntos traremos dias de paz outra vez. Por Elrond! Por Arkanum! – foram às palavras ditas pelo vampiro, estas respondidas prontamente pelos seus soldados, que fizeram o som de suas lâminas baterem em seus escudos, mandando uma mensagem clara para o adversário. Ninguém recuaria

As palavras do senhor de Elrond também ecoou na cabeça dos quatro monarcas, deixando bem claro o que estava acontecendo. Era claro que eles não deixaram esta batalha apenas na mão de Elrond, sabia que o perigo era para todos e que era hora de se juntarem em uma só batalha. Até mesmo Katherine, reuniu suas tropas. A batalha era de Arkanum.

Logo os cinco exércitos estavam postados diante de seus reis, todos armados para a batalha sangrenta que estava por vim. A chuva era ainda mais intensa e os ventos violentos. O inimigo estava cada vez mais perto e logo se pode ouvir novamente o som dos seus tambores de guerra e seus gritos ameaçadores. Eram como lobos famintos, prontos para atacar suas presas. O baralho era ensurdecedor, fazendo que muitos dos soldados recuassem de medo. Estava claro que não eram criaturas comuns, mas sim criaturas das trevas. Sem pudor e piedade alguma. Almas cruéis, prontos para destruir todos os que se colocarem ao seu caminho. Seus gritos eram dolorosos, emanava sofrimento e tomava conta dos corações covardes. Era hora de agir.

– Por Ashtae! – gritou Alexandra, montada em seu unicórnio branco, de olhos dourados, sendo reverenciada pelos gritos de seus elfos guerreiros. – Por Alomoju! – gritou August com sua espada em punho, gesto prontamente respondido por seus soldados. – Por Onidura! – desta vez foi à voz sábia de Dimitrid que ecoou pelo lugar, trazendo o show de luz dos guerreiros magos em seguidas. – Arkanatus! – disse a voz potente da poderosa rainha de Arkanatus. – Aos vampiros! – gritou Katherine, tendo ao seu lado a força de seu fiel escudeiro, o qual mantinha firme a flâmula dos rebeldes. – Por Elrond! Pelo povo de Arkanum! – por fim se ouviu o grito de Vito, erguendo sua espada para alto e após ouvir o grito de seus homens, partindo em disparada para o campo de batalha, sendo seguido de perto pelos outros reis e todos os guerreiros ali presentes, incluindo aqueles que não faziam parte de exercito algum. As tropas marcharam juntas por alguns metros, espalhando-se em grupos por todo castelo de Elrond. Logo o sangue seria jorrado por todos os lados... A batalha havia começado.
--------------------------------------------------

Informações

Como podem ver, a batalha começou. Para esta parte da trama é necessário que vocês tenham ficha, pois logo se encontraram em batalhas. Agora faremos algo leve, apenas para que se acostume com o nosso sistema.

Nesta rodada vocês terão que fazer um post, encerrando suas ações no baile e narrando os acontecimentos ditos até aqui, podem postar em qualquer lugar da parte externa do castelo, com exceção do jardim. Vocês não podem dizer o que encontraram, mas explicar a razão de terem ido para lá e rolarem o dado 1D20 na hora de postar, pois será o resultado de seus dados que dirá o que encontraram em seu caminho.

Para que não fique confuso, continuaremos a utilizar este tópico para postagem, por isso, digam em quote para qual lugar de Elrond vocês foram.

Qualquer duvida, mandem MP ou me procurem no face. Sobre os dados, existe um esquema de como rolar nos tutoriais.


Boa trama a todos!




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[RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA Empty Re: [RP OFICIAL] BAILE DE PRIMAVERA

Mensagem por Angel Blanche 31/7/2015, 10:36

O baile seguia seu curso de forma alegre e divertida, me sentia leve ali, como se, pela primeira vez em muito tempo, meu passado fosse apenas isso, o passado, escuro e cruel, mas quase esquecido em uma noite de pura alegria onde a leveza e a felicidade se tornava palpável, minha taça jazia esquecida em um canto qualquer já a algum tempo. Eu não estava fazendo nenhum tipo de protesto, mas eu não bebia, jamais, qualquer tipo de bebida alcoólica ou que pudesse modificar de qualquer forma que fosse meus sentidos.


Eu já havia conseguido um copo de água e comido alguns dos petiscos que os garçons serviam, tudo estava tão bem elaborado que era impossível não se deixar levar.  Meus olhos continuavam a acompanhar os casais a dançar com seus parceiros e alguns poucos corajosos que dançavam só, e ainda sim pareciam se divertir.


As horas avançavam, eu estava seguindo para o jardim, queria sentir a brisa gelada uma última vez antes de a primavera tomar seu lugar de direito, estava na porta que me levaria para o jardim quando a tempestade começou, o vento soprava forte, meu coração se apertou, eu já havia visto uma tempestade como aquela, a muitos anos, na noite em que minha vida havia se transformado, podia ouvis alguns comentários sobre a tempestade, mas não conseguia dizer que concordava com aquilo, estávamos próximos da primavera.


- Que o Criador nos abençoe...


Eu orava aos deuses, ainda que não pudesse dizer como via aquela tempestade, se me perguntassem o que eu achava, um não sei seria minha resposta, talvez fosse apenas uma tempestade, mas a inquietude parecia rondar meu coração, começava a pensar que eu não devia ter ido aquele baile, as lembranças me assolavam como fantasmas.


Fechei os olhos sentindo o vento tocar minha pele ainda encostada na porta do jardim. Me virei para o salão voltando a entrar nele, para ver as apresentações que ocorriam no grande salão, eu sorria como uma criança, não tinha mais noção do tempo que estava ali, quando um raio cruzou os céus, a tempestade piorando, os vidros voaram por todos os lados, os reis se levantaram numa tentativa de acalmar os presentes no grande salão, eu ouvia as vozes ao meu redor, mas não conseguia prestar atenção nelas, minha mente estava presa num passado distante que vinha me fazer escolher.


As portas se abriram e um homem entrou, eu não o conhecia, mas pelas roupas podia dizer que pertencia a guarda de Elrond, levei as mãos a boca ao perceber suas feridas e a forma como parecia não ter mais forças para nada, um grito estava preso em minha garganta, não importava o quando eu tentasse meus olhos pareciam não querer desgrudar dele, em meu coração uma prece silenciosa aos deuses.


As ultimas palavras do homem foram seguidas por tambores de guerra, eu reconheceria aquele som não importava o tempo que passasse, olhei ao redor, sem saber o que procurava, talvez eu esperasse ver a guerra de tantos anos... mas não aquela guerra havia chegado ao seu fim, e uma nova se iniciava, e dessa vez eu não podia fugir para longe, ao que parece os deuses cobravam de mim a covardia de tantos anos... e eu teria que escolher um lado e lutar por ele.


Por breves momentos eu não tinha reação, eu não era um soldado, eu não era uma guerreira, eu era apenas uma jovem comum... algumas pessoas ao meu redor se preparavam para lutar, outras apenas se desesperavam, a multidão correu para fora e eu acabei por acompanhar os passos, ainda perdida a imaginar o que viria a seguir, uma nova guerra... será que o povo agüentaria aquilo?


A voz de Vito em seu cavalo me tirou de meus devaneios. Eu podia sentir meu poder querendo sair em forma de defesa, mas logo essa energia mudava, se tornava algo que me tomava, eu lutaria. E aquilo já não era uma questão de escolha, eu precisava daquilo, para limpar meu nome, e provar para mim mesma que eu não era como meus pais.


Respirei fundo, indo junto a todos que estavam dispostos a lutar, aquela não era uma luta por Elrond, Ashtae, ou qualquer um dos reinos, era por Arkanum. As tropas começavam a se separar, foi quando avistei novamente o jardim, e uma lembrança me tomou a mente, meus pais haviam lutado ali, eu os havia visto pela última veznaquele mesmo lugar. Decidida segui com mais alguns para aquele ponto, mais uma vez ali seria o campo de batalha onde um Blanche lutaria, mas a diferença, era que eu não seria corrompida pelas trevas.


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Mensagem por Mestre de Arkanum 31/7/2015, 10:36

O membro 'Angel Blanche' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D20' : 7
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Mensagem por Mestre de Arkanum 31/7/2015, 17:12

Trama Oficial

Filhos das Trevas

Narração: Angel Blanche


Cachoeira Sagrada

O coração de Blanche parecia estar apertado. Aquelas lembranças lhe remetiam a um passado tenebroso e agora, ele estava ali, bem a sua frente. Era a sua chance de mudar a sua história, de encontrar o descanso para sua alma, por isso, não pensou duas vezes em se reunir com os guerreiros que defenderiam Elrond e Arkanum com a vida se fosse preciso. Mas estaria ela preparada? A elfa estava perto de descobrir, bem mais cedo do que imaginava.

Tudo havia começado no jardim, onde a família da garota havia sido morta na grande guerra, o que de certa forma pareceu balançar a jovem Blanche. Ela já estava na Cachoeira Sagrada quando decidiu retornar ao lugar onde sua mãe faleceu, começaria a mudar sua vida por aquele lugar tão amaldiçoado por sua família. Mas era uma batalha e os inimigos eram mais poderosos do que se imaginavam. Quando ela pensou em retornar, sentiu cordas envolverem seu pé e puxá-la para o chão. As cordas pareciam ser mágicas e por mais que ela lutasse, elas pareciam se apertarem cada vez mais e puxá-la na direção da cachoeira. Angel precisaria agir fazer alguma coisa o mais rápido possível, caso contrário, morreria ali mesmo...

Informações

Desafio 7 – Você caiu em uma armadilha, sua perna foi presa por cordas mágicas que brotaram da terra. Você precisa tirar um resultado maior, ou igual a 12 nos dados para se livrar delas. A cada falha, o Mestre rolará 1D8 para definir quantos PV você perdeu.

Nota Como estava no post e em informações, o jardim é um lugar que não poderia ser escolhido, uma vez que as tropas de Elrond partiram do Jardim, por isso, a transferi para a Cachoeira Sagrada.



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