[FP] ALICE R. SALAZAR

Descrição Física: Cabelos loiros e longos, olhos que dependendo de seu humor são verdes ou avermelhados, pele branca, aparência sensual e marcante, seu corpo possui os traços certos e elegantes, em sua verdadeira forma possui grandes asas negras com lindas plumas negras e garras afiadas.

Descrição Psicológica: Sorrateira, sabe falar muito bem, tem cuidado com postura e modos, sempre agindo de forma a conquistar seu ouvinte, sempre se aproveitar das fraquezas e medos de cada um, tem um coração frio e calculista, onde só o prazer carnal e luxuria a fazem satisfeita, sabe ser cautelosa e sutil, encanta com sua beleza e sensualidade.

História:  Seus pés descalços tocavam o mármore frio, suas mãos deslizavam em cada um dos destroços, seu olhar estava perdido entre as ruínas, um dia aquele lugar fora um templo, fora lá que Alice havia crescido, onde aprendeu seus valores.

Enquanto muitas crianças brincavam, Alice viveu em meio a guerra do lado oposto do tabuleiro ao lado de seu pai, enquanto as garotas aprendiam a ser boas esposas, Alice se deitava com os soldados de seu pai, enquanto as meninas frequentavam as aulas sobre a historia de Arkanum, Alice treinava para ser uma sacerdotisa perfeita, uma vida inteira dedicada a algo que estava longe da normalidade.

Sua natureza Súcubo a obrigava a praticas que não eram bem vistas, aos doze seu corpo já pedia pelo prazer e satisfação que só o sexo podia proporcionar, seu pai sabia disso e a usava para satisfazer seus generais, a guerra tornava seus homens famintos, seus instintos como de animais, antes que chegasse aos quinze Alice já não tinha mais vergonha do que fazia, os sonhos de menina se ofuscaram, o amor não existe na vida de uma Súcubo.

Vladimir a ensinou magia, as trevas estavam em seu sangue, desde pequena corria pelos templos de Somã, deixando sacrifícios de sangue e dançando nua envolta da pira, entorpecida pela bebida e incensos do templo.

Após o fim da guerra Alice estava desprotegida, seu pai, seus conhecidos foram derrotados, sua realidade estava acabada, todos a queriam morta, ela era a herdeira daquele que fez as trevas caírem sobre os reinos, porem quando se via acuada e perdida, recebeu ajuda daquele que menos contava seu primo Vito, assim Alice teve direito de sobreviver do outro lado do tabuleiro, aprender coisas que nunca antes tinha conhecido, viver em um mundo onde ela não se encaixava, o medo sempre presente de ser morta a fez esconder de todos suas crenças, seus cultos e sua fé em Somã o deus que sempre a orientou.

Alice conviveu como bom exemplo tornou-se forte e aprendeu a ser fatal, tomou controle de seus medos e os venceu, o momento havia chegado, ela era requisitada, seria o instrumento para dar inicio as profecias, ajudaria a tornar a terra aquilo que todos temiam, mas antes de tudo sua função era tornar negro o coração de seu primo e liderar ao seu lado, era assim que a profecia mandava e era assim que ela faria.

O cheiro das ruínas a fazia lembrar do sangue que há anos atrás banhava as paredes, ela deixou as sensações a preencherem, a brisa carregada de lembranças a fez quase flutuar, e dentro de sua mente a voz de Somã sussurrou.

Os olhos de Alice se tornaram vermelhos como o sangue, e as trevas fluíram por sua pele como nunca, assim ela se deixou preencher, como um vaso de poder, um vaso de Somã, finalmente seguiria seu destino, a sacerdotisa estava novamente de pé e junto com ela as trevas que todos temiam.